palavra
perdida
ao vento
foi dizer
que era o fim
agora
olhos cheios d'água
pagam
pelos
pecados
saudade
palavra
que não quer mais ouvir.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
sonhos psicodelicos
na esquina
escrevo
com meus passos...
meu amanhã
é torto em linhas retas
nas entrelinhas
do trem...
encontro comigo mesmo
num bar
à espera de um drinque...
no espelho
alguém me nota
e eu nem escovei os dentes.
num súbito,
o infinito se dobra
a taça escorrega
o chão se abre
e meu despertador precisa de mim.
escrevo
com meus passos...
meu amanhã
é torto em linhas retas
nas entrelinhas
do trem...
encontro comigo mesmo
num bar
à espera de um drinque...
no espelho
alguém me nota
e eu nem escovei os dentes.
num súbito,
o infinito se dobra
a taça escorrega
o chão se abre
e meu despertador precisa de mim.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
in the darkness
ouço vozes
enfrento a passos largos
a escuridão
de um fim de mundo qualquer
esqueço que poças d'água
molham meus pés descalços
meus olhos
já acostumaram
sem luz
minhas mãos estão calejadas
de me sustentar
nas vezes que quase caí
mais à frente
pode estar a resposta
pode estar o fim
de um martírio, um suplício
então
não paro jamais
nada me impede
até que chegue a hora certa
de parar.
enfrento a passos largos
a escuridão
de um fim de mundo qualquer
esqueço que poças d'água
molham meus pés descalços
meus olhos
já acostumaram
sem luz
minhas mãos estão calejadas
de me sustentar
nas vezes que quase caí
mais à frente
pode estar a resposta
pode estar o fim
de um martírio, um suplício
então
não paro jamais
nada me impede
até que chegue a hora certa
de parar.
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